
A Colossal Biosciences, uma startup de biotecnologia fundada em 2021 pelo empreendedor Ben Lamm e pelo renomado geneticista George Church (Harvard), está liderando uma das iniciativas mais ambiciosas da ciência moderna: a “desextinção” de espécies desaparecidas.
Depois de anunciar o projeto de reviver o lobo pré-histórico, extinto há 12 mil anos, a empresa agora mira outras três espécies icônicas:
✅ Mamute-lanoso (extinto há ~4.000 anos)
✅ Tigre-da-Tasmânia (tilacino) (extinto em 1936)
✅ Dodô (extinto no século XVII)
Utilizando DNA antigo, CRISPR (edição genética) e clonagem, a empresa pretende reprogramar genes de espécies vivas para “recriar” animais extintos. Mas será que isso é possível? E quais os impactos?
Mamute-Lanoso: O Gigante Congelado Pode Renascer
Por que trazer de volta?
- 🌍 Restauração de ecossistemas: Mamutes ajudavam a manter a vegetação do Ártico, evitando o degelo do permafrost (solo congelado que libera metano se descongelado).
- 🧬 Salvar elefantes asiáticos: A tecnologia desenvolvida pode ajudar na conservação de espécies ameaçadas.
Como será feito?
- Usar DNA de mamutes preservados no gelo da Sibéria.
- Editar genes de elefantes asiáticos (seus parentes mais próximos) para criar um híbrido resistente ao frio.
- Primeiros filhotes podem nascer até 2028, segundo a empresa.
“Não se trata apenas de reviver uma espécie, mas de usar essa tecnologia para proteger outras em risco” – George Church.

Tigre-da-Tasmânia: O Predador Fantasma Pode Voltar
Último Registro:
- 🐅 1936: Último tilacino morreu em um zoológico na Tasmânia (Austrália).
- 📜 Extinção causada por caça e destruição de habitat.
Desafios Científicos:
- DNA disponível está fragmentado (espécimes foram preservados em álcool, o que danifica o material genético).
- A Colossal planeja usar edição genética em parentes próximos, como o diabo-da-tasmânia.
Impacto Ecológico:
- 🦘 Sem predadores naturais, espécies como cangurus e wallabies se multiplicaram descontroladamente na Tasmânia.
- A volta do tilacino poderia reequilibrar a cadeia alimentar.

Dodô: O Pássaro Que Virou Símbolo da Extinção
História Trágica:
- 🏝️ Ilhas Maurício, século XVII: Colonizadores holandeses trouxeram ratos, porcos e macacos, que devoravam ovos de dodô.
- 🦜 Extinto em menos de 100 anos após o contato humano.
Plano de Reviravolta:
- Parceria com a Mauritian Wildlife Foundation para:
- 🧬 Recuperar DNA de ossos e ovos fossilizados.
- 🌿 Restaurar ecossistemas antes da reintrodução.
- 🐣 Usar pombos (parentes próximos) como “hospedeiros” genéticos.
“Se conseguirmos trazer o dodô de volta, será um marco na luta contra a extinção” – Ben Lamm, CEO da Colossal.

Controvérsias: Vale a Pena Reviver Espécies Extintas?
🔹 Prós:
- Tecnologia pode salvar espécies em risco (como elefantes e tigres).
- Restauração de ecossistemas perdidos.
- Avanços na medicina e genética.
🔹 Contras:
- Custo bilionário: Será que o dinheiro não seria melhor usado em conservação?
- Riscos ecológicos: Animais revividos podem não se adaptar ou causar desequilíbrios.
- Questão ética: É justo trazer uma espécie para um mundo que a destruiu?
Conclusão: Um Futuro com Animais do Passado – Sonho ou Realidade?
A missão da Colossal Biosciences vai muito além de simplesmente “ressuscitar” espécies extintas – é uma tentativa audaciosa de corrigir erros do passado e reescrever o futuro da biodiversidade. Mas será que essa iniciativa é realmente viável? E quais seriam as consequências?
O Potencial Revolucionário da Desextinção
🔬 Avanços científicos sem precedentes:
- As técnicas de edição genética (CRISPR) e clonagem desenvolvidas para reviver mamutes, tilacinos e dodôs podem ser aplicadas para salvar espécies ameaçadas, como rinocerontes-brancos e tigres-de-bengala.
- Novas terapias médicas: A pesquisa genética pode levar a descobertas no tratamento de doenças humanas.
🌿 Restauração de ecossistemas:
- Mamutes poderiam reverter o degelo do Ártico ao compactar a neve, refletindo mais luz solar.
- Tilacinos ajudariam a controlar populações desequilibradas de herbívoros na Austrália.
- Dodôs poderiam reflorestar áreas degradadas nas Ilhas Maurício ao dispersar sementes.
📌 O que você acha? Vale a pena reviver espécies extintas? Comente!
(Fonte: Colossal Biosciences, Harvard University, Mauritian Wildlife Foundation)